Virgínia Viganó

domingo, 14 de agosto de 2011

Recomeçar com dinamismo

Boa noite a você que está aí!
Hoje é domingo! E em Caxias ele foi um pouco nebuloso e chuvoso... mas só lá fora...!
É dia dos pais e eu tive a felicidade de conviver com o meu!
Mas o domingo... essencialmente a noite, quando na TV estão aparecendo Faustão, Silvio Santos... costuma aparecer também um certo desanimo e depressão porque a maratona semanal está iniciando!
Dentro deste contexto posto esta crônica.
Um grande abraço e aproveitem.





RECOMEÇAR COM DINAMISMO - Frei Jaime Bettega


Amigo de longa data, tinha dificuldade de se desvencilhar da cama ao soar do despertador. A tentação de ficar só mais um pouquinho nem sempre era vencida.
Quando isso acontecia, o dia parecia não se desenrolar em sua normalidade. Havia acostumado a dar ritmo aos afazeres. Avesso à rotina, gostava da empolgação e da sonoridade do ‘bom dia’.
Então, pensou numa estratégia: colocar o despertador a uma certa distância da cama. Ao levantar para interromper o ruidoso toque, já havia feito o que era mais difícil: saltar daquele espaço tão confortável e aquecido.
Recomeçar todos os dias, independente do dia da semana, não é imposição, mas uma escolha que pode ser feita com serenidade. Evidente que a oscilação do humor pode interferir no modo como abraçamos cada amanhecer.
Escolhas fazem parte da existência. Optar pelo ‘deixar acontecer’ nem sempre rende bons resultados. Pelo contrário, é possível que se avolumem perdas irrecuperáveis.
Ficar na cama um pouco mais, em plena segunda-feira, a meu ver, não representa ganhos significativos. Bom é começar bem o dia e a semana, com aquela confiança de quem se sente protagonista do existir e conhecedor das ‘intempéries’ que poderão chegar sem o menor sinal de aviso.
Não é possível fugir dos problemas e dos desafios. A menos que se opte por uma trajetória que siga à margem da vitória, distante daquele sabor próprio de quem sabe enfrentar o que se apresenta a cada dia.
Por vezes abrimos espaço exagerado às preocupações. Passamos dias batendo naquela tecla, mesmo sabendo que algumas coisas não terão solução a curto prazo.
Enquanto gastamos energias com o insolúvel, deixamos de olhar um pouco mais longe, lá onde a esperança tem seu nascedouro. Somente quem adentra no campo da esperança é capaz de dar conta do imutável e continuar acreditando em transformações.
A segunda-feira deve ser vista como uma nova oportunidade de vida e não apenas como um dia marcado pela imposição de ter que começar tudo de novo.
Experimente olhar pela janela com sentimento de gratidão pelo dia que nasceu. Algo novo fará parte de você.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Voltando à ativa!

19:57
Esperando a mãe chegar pra irmos parabenizar a vó pelo seu aniversário!
Espero que quando eu chegue a idade dela eu tenha uma neta (ou vários) queridos com eu!
Hehehehe.
Hoje está um pouco frio, mas as atividades rotineiras me aqueceram...
Prova de geometria pela manhã, trabalhos na SEMMA durante a tarde e agora o calor do lar.
Amanhã tem mais tudo isso!
Mas hoje, acabei de ler esta frase:
"Até que os leões possam contar suas próprias histórias, as histórias de caça sempre irão glorificar o caçador."
E me pus a pensar por quantas vezes (isso mesmo, quantas vezes em um mesmo dia - não uma ou outra vez na vida) eu sou caçador? Quantas vezes você é caçador?

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

say what you need to say (...)

Esse título da postagem faz refência à música "Say what you need to say" de John Mayer. A música é ma espécie de melodrama romântico, porém o ponto que quero chegar é a tradução literal do seu título, DIGA O QUE VOCÊ PRECISA DIZER! Como é ruim entalar um sapo na garganta por medo de magoar as pessoas, ou por medo de não ser aceito, ou por medo de dar errado. Putz, por isso que existem tantas doenças.. consumimos nossa saúde preciosa digerindo certos elefantes que nos são oferecidos de bandeja pela sociedade, pela nossa família, amigos, colegas, quem for! E como é fácil falar.. 'tem que se dizer o que pensa..' etec, etec. Mas na ação, se tem uma coisa que não é fácil é isso. Vivemos orientando os outros com frases feitas e textinhos, ou até palavras consoladoras de nossa autoria e quando chega a hora derradeiraaaa! tcharãããm! a nossa vez de falar! BANG! somos pegos pela tal da insegurança, medos, dificuldades, e nossos anseios e vivências recebidos pelo dom de exercitar a vidaaa vão por água abaixo como se fossem uma cachoeira de ideias que terminam em um lago de águas paradas! E como resolver esse mistério? Sinto muito (dizendo para mim mesma) e para alguém que talvez leia este post, acho que isso não tem solução. É a vida, faz parte desta dinâmica de viver com entusiasmo o dia de hoje pois daqui a pouco não se sabe onde estaremos, se é que há algum lugar para estarmos no futuro. 'Essa é a beleza da vida' diria o Lucas, e pior que é! Na teoria......... hehe..... tenho que ser uma boa aluna para poder aplicar os conceitos, mas daí caímos de volta nas frases e dilemas prontos, mas há como fugir disso? Pq se alguém o diz é pq viveu e nunca substime uma vivência. AAAAAAAA! que couuuusa (com U mesmo)! Bem, pensamentos ao ar, expressados por letras e por muita emoção, de um dia sem predão! beijossss.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Eu tinha um título bonito, mas esqueci.

Segunda postagem neste querido blog!
Bleh que melação.
Voltando de uma reuniãozinha com o Luquinhas Cavalinho (por causa de seus modos), a Ane e a Marcinha!
Bacana curtir a vida com pessoas como vcs! Valeu pelas risadas irmãozinhoooooooooos!
Buenas, deixo estes escritos de Cora Coralina, afinal já é quase de manhã.. and enjoy the reading!
"Não sei...
se a vida é curta
ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita.
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja curta,
nem longa demais
Mas que seja intensa
Verdadeira, pura...
Enquanto durar"

domingo, 7 de fevereiro de 2010

em uma noite de verão..

Retomo os meus posts através deste novo blog, ao som da música "Amor de Índio", que tantos momentos bons me traz à memória, me embalando no seu som e me fazendo viver um novo hoje e um novo amanhã definitivamente! Adoro o Djavan.. mas como era gostoso ouvi-la pelas mãos afinadas do Thiago, pela voz da Letícia e pelo coro que fazíamos! Hehe.
Bem, este ano está sendo alegremente alegrador (adoro neologismos). Experiências novas que me fazem vibrar e soluçar a espera de novas emoções como se fosse o próximo capítulo de uma série americana (me desculpem mas eu ADORO também), coisas velhas também aparecendo, mas com um sentido mais próprio e próximo de seu real significado, como as relações, a religião e o estudo, sei lá tanta coisa que nem sei, porque tenho mania de confundir, sabiam né.. bem, quem não me conhece ou ainda não tinha percebido agora me entreguei. Mas desconfundindo.. hehe.. terminei a postagem.. exceto por este trecho, do livro "A caverna" que alguém já postou por aí, aliás alguém que muito eu admiro pela sua ousadia e só talvez acesse essa minha postagem, mas é você Carol Pierosan. Abraços quentes nesta noite de verão mais quente ainda.
"Autoritárias, paralisadoras, circulares, às vezes elípticas, as frases de efeito, também jocosamente denominadas pedacinhos de ouro, são uma praga maligna, das piores que têm assolado o mundo. Dizemos aos confusos, Conhece-te a ti mesmo, como se conhecer-se a si mesmo não fosse a quinta e mais dificultosa operação das aritméticas humanas, dizemos aos abúlicos, Querer é poder, como se as realidades bestiais do mundo não se divertissem a inverter todos os dias a posição relativa dos verbos, dizemos aos indecisos, Começar pelo princípio, como se esse princípio fosse a ponta sempre visível de um fio mal enrolado que bastasse puxar e ir puxando até chegarmos à outra ponta, a do fim, e como se, entre a primeira e a segunda, tivéssemos tido nas mãos uma linha lisa e contínua em que não havia sido preciso desfazer nós nem desenredar estrangulamentos, coisa impossível de acontecer na vida dos novelos, e se uma outra frase de efeito é permitida, nos novelos da vida."
(José Saramago, pg 71 - A Caverna)